ESTUDO ON-LINE

Principais causas de trauma craniencefálico na cidade de Salvador, Bahia, Brasil. Melo JRT, Lemos-Júnior LP, Matos LT.
Publicado no Arquivo Brasileiro de Neurocirurgia, 2005; 24(3):93-97.

Resumo: Objetivos: verificar as principais causas de trauma craniencefálico (TCE) em um hospital de referência da Cidade do Salvador, além de determinar as faixas etárias mais acometidas, gravidade do trauma e tempo transcorrido entre o omento do trauma e o atendimento hospitalar. Metodologia: estudo descritivo, tipo corte transversal, por meio da aplicação de questionário no momento da admissão na unidade de emergência, de todas as vítimas de TCE atendidas no período de um mês, no Hospital Geral do Estado da Bahia. Resultados: foram aplicados 571 questionários, sendo observado o predomínio do sexo masculino (76,4 por cento), com principal faixa etária entre 21 e 40 anos (40,4 por cento). As principais causas de TCE foram os acidentes com meios de transporte (39,5 por cento), seguidas de quedas (37,4 por cento) e agressões físicas com ou sem armas (14,2 por cento). Houve predomínio do TCE leve (84,6 por cento). Em 44,7 por cento das vítimas, a admissão no hospital de referência ocorreu após duas horas do trauma. Conclusão: no presente estudo as principais vítimas de TCE foram adultos jovens do sexo masculino, tendo como principal causa os acidentes com meios de transporte. Existe a necessidade em rever o atendimento e transporte das vítimas de TCE, visando a diminuição do tempo entre o acidente e o atendimento pelo especialista. [PDF, 102 Kb]

Fonte: Arquivo Brasileiro de Neurocirurgia: www.sbn.com.br/pub_arquivos.php

 

Aplasia cutis: Relato de Caso. Melo JRT, Santana DLP, Lemos-Júnior LP.
Publicado no XXVI Congresso Brasileiro de Neurocirurgia

Resumo: Introdução/Objetivos: Aplasia cutis é um defeito congênito raro, apresentando-se como uma lesão ulcerada que pode envolver diversas camadas da pele, atingindo até o periósteo, crânio e dura-máter. Geralmente ocorre no escalpo, na linha média, podendo acometer qualquer região do corpo, exceto a palma das mãos e a planta dos pés. Este trabalho tem como objetivo descrever o caso de um lactente com diagnóstico clínico de Aplasia Cutis Congênita. Materiais e Métodos: Relato de caso de um recém-nascido encaminhado para avaliação neurocirúrgica com falha da pele e exposição da calota craniana. Sem história de trauma ou infecção. Resultados: Lactente com 17 dias de vida, portador de falha cutânea comprometendo o ápice e parte lateral do couro cabeludo, com conseqüente exposição da calota craniana, sem evidências de infecção secundária ou comprometimento ósseo. Feito o diagnóstico clínico de Aplasia Cutis Congênita, foi optado por tratamento expectante, com evolução satisfatória. Conclusão: Em pacientes com lesões superficiais e pequenas, a conduta inicial deverá ser expectante, uma vez que poderá ocorrer fechamento por segunda intenção, se acrescentado os cuidados básicos dados a qualquer outra ulceração não infectada. Avalia-se conduta cirúrgica nos casos de lesão extensa, onde exista o comprometimento de outras regiões do pólo cefálico além da pele. [PDF do Pôster, 70Kb]

Fonte: Unidade de Neurocirurgia, HUPES/UFBA

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